Comitiva Boi Soberano
QUEIMA DO ALHO NO SÍTIO DOS ANGICOS, TANABI-SP
17 de janeiro de 2.009
Aos dezessete dias do mês de janeiro do Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e nove, no Sítio dos Angicos, Bairro do Malhador, Córrego do Guamirim, município de Tanabi, ponto de pouso da Comitiva Boi Soberano, realizou-se uma "queima do alho" destinada à coleta de imagens para o programa "De Ponta a Ponta", da TV Tem, de Sorocaba-SP, afiliada da Rede Globo, apresentado pelo jornalista Marcos Paiva, que foi ao ar no dia 08 de março de 2.009. Estiveram presentes, além dos integrantes da comitiva, o Sr. Izaltino Gonçalves, autor da moda de viola “Boi Soberano”, José Ribeiro, o tetracampeão em montaria de cavalo da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, e Pedro Albino Costa, integrante do grupo de catira "Os Augustos Catireiros", de Tanabi-SP. A atração musical ficou por conta do peão violeiro da comitiva, o “Neno Carreiro”, que cantou acompanhado de seu parceiro "Candieiro".
A "queima do alho" é o preparo da comida dos peões de boiadeiro das comitivas de transporte de boiada. Quando os boiadeiros se aproximavam do local onde a comida estava sendo preparada, sentiam o forte cheiro do alho sendo frito na panela e exclamavam: "o cozinheiro já está queimando o alho", isto é, está cozinhando. Daí surgiu a expressão que hoje dá nome ao famoso concurso de culinária que se realiza todo último sábado da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, no Ponto de Pouso. A comida é feita em pequenos fogões dobráveis, chamados trempes, que viajam sobre os cargueiros. Os pratos são: arroz de carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne e carne assada na chapa.
Aguinaldo José de Góes
Comissário
Foto: Giani Maira/Tanabi-SP
Parte da tropa arreada.
Foto: Giani Maira/Tanabi-SP
Parte da tropa arreada.
Foto: Giani Maira/Tanabi-SP
Tralha de arreio.
Foto: Giani Maira/Tanabi-SP
A cozinha da comitiva.
Foto: Giani Maira/Tanabi-SP
A cozinha da comitiva.
Foto: Giani Maira/Tanabi-SP
A cozinha da comitiva.
Aquele tablado que oceis tão veno lá no fundo é praquilo memo que oceis tão pensano: dançá catira. Quarqué dia desses eu trago os "Augusto Catireiro" prá "rancá umas lasca" daquela madera.